A integração do ensino com a pesquisa e a extensão se verifica por meio de atividades complementares, do estágio não obrigatório, de disciplinas do curso e da postura didática dos docentes, conforme comentado abaixo.
As atividades complementares são identificadas em resolução própria, perfazem pelo menos 192 horas e explicitamente incluem ações de extensão e de pesquisa. Por exemplo, divulgação de trabalhos em eventos científicos, participação em projetos de extensão e participação em projetos de pesquisa, dentre outras.
O estágio não obrigatório é um instrumento de integração. As atividades a serem realizadas pelo estudante podem incluir ações de pesquisa.
A disciplina Metodologia e Experimentação em Engenharia de Software oferece a visão exigida para a realização de pesquisas na área. Isso significa não apenas orientar o estudante acerca da elaboração de uma revisão sistemática, mas também da necessidade da expansão do conhecimento da área e dos mecanismos atualmente empregados para tal.
Um contundente exemplo é a disciplina de 320 horas, Prática em Engenharia de Software. Essa disciplina envolve em sua concepção o ensino, a extensão e a pesquisa ao se concentrar em projetos reais executados no ambiente de uma Fábrica de Software. Qualquer que seja o projeto, esse envolverá extensão e/ou pesquisa, naturalmente, ainda em um cenário de aprendizado (ensino).
A integração, contudo, não ocorre apenas por meio dos elementos acima, que seriam pontos de integração localizados e em períodos específicos. A integração deve ocorrer, onde oportuno, em cada ação do curso. Por exemplo, uma postura didática recomendável exige a contextualização de cada aula acerca do que será visto, da repercussão ou relação dela com a indústria de software (sociedade) e do estado da arte corrente. De fato, essa postura não é apenas recomendável, mas exigida por meio das “condições mínimas” definidas para cada disciplina. Ou seja, a integração do ensino com a pesquisa e a extensão ocorre por toda a extensão do curso.